terça-feira, 28 de junho de 2016

Books

Desde a descoberta dos cancros no meu avô, o seu internamento e a sua morte que eu me fechei muito.
Segundo as minhas amigas: "Tornei-me numa anti-social que nunca sai de casa".
Segundo os meus pais: "Estou numa fase da adolescência em que me torno mal-educada e não quero saber das pessoas".
Segundo eu mesma: Não faço isso de propósito. Perdi a pessoa mais importante da minha vida e com isso fiquei em baixo guardando tudo para mim.
E é ai que entram os livros.
Para mim as pessoas não me entendem, nem eu consigo explicar o que penso ou sinto. Sou demasiado confusa. Mas os livros entendem-me, fazem-me companhia, dão-me razões para rir e sorrir.
Em cada livro há uma personagem que me anima ou que eu consigo identificar-me bastante, e isso faz o meu mundo melhor, nem que seja por algumas horas enquanto leio.
Cada vez tenho mais livros e cada vez gosto mais quando me oferecem livros porque para mim é mais uma companhia, mais umas horas em que não estou presa nos meus pensamentos e mais umas horas em que estou a viajar para outro mundo.
Não sei se isto faz sentido para vocês. Para mim faz, mas também eu sou confusa.
Beijinho

 

7 comentários:

  1. faz sentido, faz, sofia! é o teu porto de abrigo! :) espero que, aos poucos e poucos, te vás libertando!

    r: não é só em lisboa e no porto que há festas destas, sua tola :p

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  2. ps: sofiaaaa, vai ver o meu post de hoje e vê se te queres juntar :)

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  3. r: yaaaaay!! :D confiança e sorte, sofia <3

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  4. Eu sou assim também! Muito mesmo.
    Como diz a minha mãe "tenho imensos livros, e quantos mais tenho, mais quero ter!"

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  5. Identifiquei-me bastante com este desabafo... Podia fazer das tuas palavras minhas... Foi na altura que o meu avô morreu (e mais outros dilemas no tempo a seguir) que os livros entraram na minha vida para ficar.

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